quinta-feira, 10 de março de 2016

Resumo Unilateral (10 de março de 2016)



Abro a porta e você sorri com sua camiseta amarela e barba por fazer, e eu só penso "ele é mais bonito pessoalmente que por fotos".
E a noite fica perfeita com nossos orgasmos sincronizados.
No dia seguinte você foi o assunto com meus primos.


Semanas depois eu me pego falando sobre você de novo com um primo e ele diz "o mesmo cara? Vai acabar se apaixonando, cuidado", e acabei mesmo.

Chega a virada do ano e viajo com os amigos da faculdade, não fico um dia sem te contar tudo o que acontecia naquela chácara, até meu celular travar.
E mais uma vez você foi o assunto com meus amigos.

Chega fevereiro e temos nossa primeira briga, você me diz coisas horríveis e eu as respondo dizendo que você já sabia como eu era e quis ficar comigo mesmo assim.
Fazemos as pazes no dia seguinte.

Em março você diz que quer começar a me chamar de 'namorado', eu hesito, você diz que podemos criar nossas próprias regras, continuo hesitando.
Dias depois me pego te chamando de 'namorado' enquanto falo de você na faculdade, quando te digo isso nós definimos as regras do nosso namoro aberto.

Te apresente para minha família como meu namorado, minha mãe te adora e passa a te tratar como se você fosse filho dela.

Tem happy hour na UnB, eu te chamo mas você não gosta de festas, fico alto com brigadeiros, você me busca e ri das minhas pupilas dilatadas. Dormimos no apartamento de uma das suas irmãs e viajamos com ela e duas amigas no dia seguinte.

O tempo passa, você mexe no meu celular e se depara mais uma vez com o significado de "relação aberta", temos nossa segunda briga, você diz coisas horríveis e dessa vez eu respondo no mesmo tom.
A gente faz as pazes e eu mudo a senha do celular.

Você me apresenta para sua mãe como se eu fosse apenas seu amigo, ela me adora e os almoços de domingo na sua casa se tornam rotina.

Viajo com os amigos da faculdade, quando volto te conto tudo sobre os acontecimentos etílicos e lisérgicos.

Em maio você me liga inúmeras vezes mas eu não posso atender, quando você descobre o motivo você fica com raiva, a gente briga, você diz coisas horríveis e eu respondo no mesmo tom.
Minhas amigas me consolam.
A gente faz as pazes.

Chega junho, comemoramos nossos aniversários e dia dos namorados com comida mexicana.

Em julho eu viajo com minha família, você não pode ir por estar trabalhando, fico no whatsapp sempre que posso para falar com você.

Você me conta que disse para sua mãe que eu sou sou namorado, ela não reage bem mas sua irmã te dá apoio.
Deixo de ser bem tratado por sua mãe, mas você insiste que eu continue indo a sua casa.

Viajamos para três estados seguindo a turnê da sua cantora preferida, tudo fica incrível.

O tempo passa e você viaja para fora do país, eu fico aqui.

Você volta de viajem, surge um problema quando vamos transar, você me pergunta algo e eu minto.
Demoro horas para dormir e decido te contar a verdade no dia seguinte,
Você acorda, mexe no meu celular, a gente briga e eu mudo a senha mais uma vez.

Viajo com minha família para voar de asa delta, você não pode ir por causa do trabalho, te conto tudo pelo whatsapp.

Nossa vida sexual fica complicada, decido fechar o relacionamento, você aceita.

Minha mãe faz aniversário, preparamos uma pequena festa e no mesmo dia completamos nosso primeiro ano juntos, comemoramos com comida mexicana.

Nossa vida sexual continua com problemas, procuro uma médica.

Chega a virada do ano, passamos com minha mãe.

Faço uma operação, você me acompanha.

Você diz que eu não demonstro mais interesse sexual por você, eu te conto algo que me incomodou durante a minha vida inteira e você não reage bem e me diz coisas horríveis, eu só consigo chorar e você também.

Vou para uma festa na casa de uma amiga, quando você vai me buscar eu te conto como foi e digo que fumei maconha, você fica com raiva e a gente briga.

Viajo com minha mãe, converso com ela e ela reage bem.
Volto de viajem e começo a fazer terapia.

Tranco a faculdade e passo a viver meus dias deitado na cama.

Você reclama cada vez mais do nosso problema sexual.

Começo a ter crises de rinite, sua mãe diz que o motivo é eu ser preguiçoso, eu não gosto, você percebe minha irritação e ri com ela.
Eu fico com raiva e saio da sua casa.


Continuo passando meus dias sem sair de casa.

A gente termina e em menos de duas semanas voltamos.

Viajo com os amigos da faculdade, é um desastre.

O psicólogo sugere que eu a gente abra o relacionamento de novo, algo que você já tinha sugerido e eu tinha negado, mas dessa vez eu te digo que irei pensar a respeito.

Você viaja a trabalho, vê meu perfil em um app, a gente briga.

Você continua reclamando do nosso problema sexual, eu continuo passando meus dias na minha cama.

Combinamos de ir para a Parada Gay juntos, no dia você decide que não vai mais e eu vou com um amigo, você vê meu perfil em um app e a gente briga.

Chega junho, comemoramos seu aniversário, dou uma festa pequena no meu apartamento para comemorar meu aniversário, e depois comemoramos o dia dos namorados com comida mexicana.

Em julho eu viajo com minha família, você não pode ir por estar trabalhando, falo com você pelo whatsapp sempre que posso.

Começa outro semestre e eu volto as aulas ao mesmo tempo que você começa uma faculdade, passamos a voltar juntos para casa.

Você continua reclamando do nosso problema sexual.

Viajamos para São Paulo para assistir um show, ver uma amiga minha e andar pela cidade.
A viajem é ótima mas você não me abraça enquanto sinto frio na fila do show.


Viajamos mais uma vez a São Paulo para assistir outro show da sua cantora preferida, dessa vez você me abraça na fila, é maravilhoso.

Minha mãe faz aniversário, preparamos uma festa pequena para ela e depois vamos para um restaurante mexicano comemorar mais um ano juntos.

Seu melhor amigo vem passar uns dias em Brasília, você me apresenta para ele como se eu fosse outro amigo seu.

Você lê dois textos meus e termina comigo, minhas amigas e minha mãe me consolam.
Eu te peço para voltar, você aceita e nós vamos a festa de aniversário de uma das minhas amigas.

Um amigo meu faz aniversário e nós vamos a festa dele, eu te falo do meu desconforto em sempre ser apresentado como se eu fosse seu amigo.

Você me liga, eu não atendo.
De madrugada você me questiona o porquê eu não pude atender, a gente briga.
No dia seguinte um amigo meu me conta que dormiu com você e quando você vai na minha casa para acertar as coisas eu te pergunto sobre isso, descubro que aconteceu no meu aniversário, na minha cama.

A gente briga.

Passo a virada de ano com amigos na casa da minha mãe, o assunto da noite é se eu devo ou não terminar com você.

Dias depois a gente se reencontra e fazemos as pazes redefinindo as regras do nosso namoro ainda aberto.

Tentamos transar e eu não consigo ir até o final.

Você me apresenta para uma amiga sua e diz que sou seu namorado, ela reage bem e eu fico extremamente feliz.

No final de fevereiro eu sigo as nossas novas regras e te conto que fiquei com outro cara, você fica com raiva e passa quatro dias sem falar comigo.

A gente discute a relação e saímos para jantar com sua mãe, ela se irrita quando descobre que você vai dormir na minha casa.
No dia seguinte você me chama para ir almoçar na sua casa, me recuso a ir por causa da sua mãe e você diz estar decepcionado comigo.

Em uma quarta feira a gente conversa durante uma hora pelo whastapp, eu digo que precisamos de um tempo.
Uma semana depois você me liga enquanto estou com minhas amigas dizendo que seu tempo já passou e você quer voltar, eu digo que ainda preciso de mais tempo.

Faz duas semanas que começamos a dar um tempo e eu ainda não sei que porra eu devo fazer.

Nenhum comentário:

Postar um comentário